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Triângulo de Ilhabela

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Aviões Perdidos

Se não bastasse o magnetismo das rochas de ilhabela para descontrolar as bússolas, existe também a chamada “Zona de Silêncio”, local onde os meios de orientação conhecidos tornam-se inferiores. As maiores vítimas dessas interferências são as pequenas aeronaves, nas quais equipamentos de navegação, apesar de sofisticação, não tem a complexidade dos aparelhos de grande porte.
Assim é que vários casos de aviões sinistrados são encontrados na região delimitada pelo triângulo de Ilhabela. Em 15 anos desapareceram nada menos que dez aviões, sendo que o último ocorreu no dia 12 de outubro de 1992.

Como em todo acidente, com ou sem vítima fatais, existem várias versões para a causa. Uma delas é a explicação técnica de que a região nada tem de azarada.
Trata-se apenas de uma rota que passa pelo encontro do mar com a montanha, sujeita a mudanças bruscas de tempo e que deve ser olhada com bastante cuidado pelos pilotos.

Outra versão é de que os acidentes ocorreram por falhas humanas ou técnicas das aeronaves. Todavia, isso não explica a grande incidência de casos numa mesma região, distando apenas poucos quilômetros um do outro, distância essa que para um acidente aeronáutico é irrisória.
Mas há ainda pelo metros mais uma versão para a causa dos acidentes. Aquela que para quem conhece os mistérios da área do triângulo, parece ser a que melhor explica as causas dos acidentes. Em pesquisas realizadas na região do triângulo, foram detectados vários sinistros, os quais ocorreram conforme o seguinte relato:

A) DC-4 – 1958 – Pousou em chamas próximo à praia da Baleia, na costa sul de São Sebastião (SP), sem causar vítimas.

B) CESSNAPT – 25/01/1972 – 4 mortos – localizado somente 12 anos mais tarde, por acaso, no alto da Serra do Mar.

C) CESSNA – 1978 – 2 mortos – Desapareceu. Meses depois seus destroços foram encontrados na Serra do Mar, próximo à Mogi das Cruzes.

D) CESSNA – l978 – 3 mortos – Parentes do ex-presidente do Banco do Brasil Alberto Policaro. Destroços encontrados ao norte de Parati, na Serra do Mar.

E) ISLANDER PT KHK – 1980 – 8 mortos – Seis geólogas do Projeto Rondon e dois tripulantes. Desapareceram na rota Rio-São Paulo, próximo a Ubatuba, sem deixar vestígios.

F) BANDEIRANTES – 1984 – 14 mortos – Caiu ao norte do triângulo, próximo ao litoral do Rio de Janeiro.

G) NA V AJO -02/03/1984 – A aeronave, pilotada por Carlos Pasqualini, caiu no mar na praia do Cruzeiro, onde conseguiu se salvar.

H) GIRACÓPTERO – 15/10/1985 – Ferimentos graves no piloto, o Sargento PM Walter Rodrigues. Teve falha no motor. Caiu na praia de Indaiá, em Bertioga.

I) NA V AJO – 1988 – 4 mortos – Caiu em Ubatuba (SP), próximo à praia de Pomba, no caminho de Parati.

J) CORISCO – 1988 – 4 mortos – O único sinal encontrado foi o corpo de um dos ocupantes, recolhido por pescadores na costa da Ilhabela.

L) ULTRALEVES DA POLÍCIA MILITAR – Causou a morte do Capitão Paulo Menezes e um piloto ficou ferido.

M) HELICÓPTERO “ESQUILO PT-HMK” – 12/10/92 – Levantou vôo às 15:30 hs do aeroporto de Angra dos Reis (RJ) para um vôo visual com destino a São Paulo, e sem definição prévia de rota, sem manter contato com órgãos de proteção de vôo e tráfego aéreo, o piloto Jorge Comeratto após 15 minutos de vôo sobre a Baía de Ilha Grande, já a velocidade de 200 km/h foi surpreendido por uma chuva de granizo e ventos fortes. Ele procurou voar sobre o mar, evitando a serra, onde havia neblina, tentando voar cada vez mais baixo para manter uma situação visual melhor. Transportava o Deputado Federal Ulysses Guimarães, sua esposa Mora Guimarães, o empresário Severo Gomes e sua esposa Henriqueta Gomes, todos falecidos, fato que atingiu grande repercussão nacional.
Apesar de todos os esforços, as equipes de busca que contaram com mergulhadores, navios da marinha, aviões, helicópteros e até um robô mecânico instalado no navio Astro-Garopa (Remote control Video -RCV) equipado com um sonar capaz de delinear as fort11as de qualquer objeto que estiver no fundo do mar. Não foi possível a localização do corpo do Deputado Ulysses Guimarães, cujo o fato passa a somara dezenas de outros desaparecimentos nas águas misteriosas da região do Triângulo.
Um fato curioso é que parte da fuselagem do helicóptero “Esquilo PT -HMK”, foi encontrado em Ilhabela por pescadores, próximo a Praia de Guanchumas. Fica aqui uma indagação de o por quê?
A proporção do acidente que envolveu o episódio de Ulysses Guimarães, merece um estudo mais aprofundado, até mesmo um livro. Em futuras edições, pretendemos fazer um estudo mais aprofundado com referência a este capítulo. Como se pode observar, a incidência de acidentes é grande. Alguns desses aparelhos desapareceram por completo, outros encontrados anos após, outros desaparecidos para sempre. Todavia parte de seus tripulantes, seus corpos jamais fora m localizados. Pretendemos efetuar um levantamento nas delegacias da região para ternos um número exato de desaparecidos. Não só dos aviões perdidos, mas também de pescadores, embarcações e outros.

Fonte: ILHABELA BR

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